Dr. Neidson discute sobre retomada urgente das obras do HR de Guajará-Mirim

Dr. Neidson discute sobre retomada urgente das obras do HR de Guajará-Mirim

Durante audiência com o governador Marcos Rocha, deputado voltou a solicitar celeridade na obra

O deputado Dr. Neidson (PMN) esteve com o secretário estadual da Saúde, Fernando Máximo, e o procurador do Estado, Maxwell Mota, para conversar sobre sua indicação quanto à possibilidade do Estado, via emenda parlamentar de sua autoria, possa disponibilizar a hospedagem e a alimentação de pacientes renais crônicos, moradores de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, mas que fazem hemodiálise em Porto Velho.

“A maior parte destes pacientes foram testados positivos para a Covid-19, sendo assim, para evitar a contaminação de outros, o melhor é que permaneçam com o tratamento, mas sem esse deslocamento, e sim, oferecendo a hospedagem e a alimentação para eles e seus acompanhantes aqui na Capital”, relatou o deputado.

Em resposta ao parlamentar, Máximo afirmou que o Estado tem condições de atender a indicação através de emenda do deputado. “O próximo passo agora é levantarmos valores, quantidade de pacientes e acompanhantes para podermos disponibilizar o recurso”, anunciou Neidson.

Hospital Regional de Guajará-Mirim

A conclusão da obra do novo Hospital Regional de Guajará-Mirim (HRGM) foi outra pauta tratada pelo deputado Dr. Neidson, tanto na reunião com o secretário Fernando Máximo, pela manhã, como em diálogo com o governador Marcos Rocha (PSL), na noite do mesmo dia.

“Eu pontuei a necessidade de o Estado abrir uma nova licitação para a contratação de uma outra empresa construtora, pois a questão da dispensa de pregão nessa fase de pandemia, conforme decisão do Tribunal de Contas e Ministério Público, não se enquadra nessa questão do HRGM pelo fato do prazo para a entrega do hospital ser mais longo. Tem que ser relicitado”, argumentou Dr. Neidson.

Segundo o deputado, a empresa antiga, que não cumpriu acordo judicial, chegou a apresentar uma proposta para dar continuidade e concluir a construção do hospital. “Porém, o governador Marcos Rocha e o secretário Fernando Máximo não estão acatando essa proposta e confirmaram uma nova licitação. Vários deputados federais anunciaram que encaminharão recursos, mas se for preciso, eu me comprometo a alocar, via emenda, os R$ 2,3 milhões de recursos que faltam. Cancelo minhas emendas e viabilizo todo esse valor para que possamos concluir logo essa obra que já se arrasta por anos”, enfatizou o deputado.

Dr. Neidson foi informado sobre a questão do aporte das verbas federais prometidas por alguns parlamentares da bancada rondoniense, porém, a liberação demanda tempo e pode ser que nem cheguem, sendo o mais seguro, garantir verba estadual.

“Eles disseram que é muito demorado, e tempo é algo que não temos nesse momento de pandemia. Sendo assim, já me disponibilizei em alocar a emenda”, destacou Neidson.

Assembleia Legislativa e Hospital do Amor

Ainda na reunião com o governador Marcos Rocha e na presença dos deputados Ezequiel Neiva, Chiquinho da Emater, Luizinho Goebel e Jair Montes, os parlamentares também destacaram as ações que a Assembleia pretende para o combate contra o Coronavírus.

“Entregamos ao governador o projeto que trata da liberação de parte do recurso que a Assembleia economizou no ano passado. A ideia é que a Sesau alugue uma ala do Hospital do Amor de Porto Velho, contendo 61 leitos, 12 deles de UTI, todos para o tratamento da COVID-19. O valor do aluguel será pago pela Assembleia Legislativa por um período de 3 a 6 meses e deverá estar apta para atendimento em 15 dias”, informou.

Dr. Neidson citou ainda a contratação de 13 ambulâncias equipadas com UTI móvel, para atender 12 municípios, custeadas com recursos do Parlamento Estadual.

“E uma delas atenderá Guajará-Mirim e Nova Mamoré para dar suporte a nossa demanda por um período indeterminado. Também anunciamos a compra de 30 mil cestas básicas, custeadas com a economia da Assembleia e que serão distribuídas em lotes de 10 mil cestas durante três meses, para atender famílias carentes”, concluiu Dr. Neidson.