Ex-morador de Vilhena diagnosticado com leucemia necessita de ajuda; remédios custam quase 150 mil

Ex-morador de Vilhena diagnosticado com leucemia necessita de ajuda; remédios custam quase 150 mil

Além de não ter mais opções terapêuticas em seu tratamento, Valderson tem necessidades especiais por outros motivos

Diagnosticado no ano de 2020 com Leucemia Promielocítica Aguda (LPA), o ex-morador de Vilhena, Valderson Oliveira Roveri, de 36 anos de idade, necessita urgentemente de uma medicação com preço altíssimo para seguir vivendo.

Aposentado devido seu estado clínico, ele e sua família residiu no município por cerca de 15 anos. Há três anos, Valderson e a mãe deixaram Vilhena e foram morar em Nova Mamoré, por ser mais próximo a Porto Velho e darem seguimento em seu tratamento. A família do paciente criou uma Vakinha Virtual (contribua clicando aqui) na tentativa de alcançar o valor de R$ 140 mil, dinheiro esse que será investido na medicação Trióxido de arsênio (Trisenox).

A medicação até é comercializada no Brasil, porém, não faz parte do rol de medicamentos do SUS – Sistema Único de Saúde. Valderson não possui mais opções terapêuticas em seu tratamento.

Valderson quando passava por tratamento médico no Hospital Ary Pinheiro (PVH)

Vilhena Notícias conversou com a genitora de Valderson, Jinamara Oliveira da Silva, que de posse dos últimos laudos e diagnósticos disse que a melhor conduta apresentada pelos médicos é a de um tratamento que o conduza a uma remissão molecular seguida de um transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas.

Jinarama contou que o filho é totalmente dependente dela, já que além de toda essa complicação com a doença maligna, ele também tem deficiência intelectual (DI).

A DESCOBERTA

De acordo com a mãe, já debilitado, no dia 16 de dezembro de 2020, Valderson chegou ao Hospital de Base Ary Pinheiro (PVH) com um quadro de diátese hemorrágica e hemograma com leucocitose, células blásticas, anemia e trombocitopenia. O diagnóstico foi de Leucemia Promielocítica Aguda. Iniciou-se então o tratamento.

Após a recuperação medular o paciente entrou em fase de manutenção com os medicamentos indicado pelo médico. Valderson cumpriu seu tratamento sem intercorrência até novembro de 2022, quando começou a apresentar Leucopenia (efeito colateral que pode ocorrer em pacientes que fazem uso de determinados medicamentos quimioterápicos), atingindo a dose limite de Antraciclinas em termos de toxicidade cardíaca. Existe risco iminente e o paciente precisa da medição.

Então em janeiro de 2023 o paciente foi novamente induzido a tratamentos. “Tudo que podia ser feito pelo hospital e médicos acredito que foi feito, agora ele precisa desse medicamento. Contamos com a ajuda de quem puder olhar pelo meu filho. Desde já agradeço a todos. Só esse medicamento pode salvar a vida do meu filho”, disse a mãe.

Fonte: Vilhena Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *